Prazos, processos, justiça... a vida do advogado não é fácil. Várias campanhas já foram feitas, pelos órgãos de classe, em benefício da saúde do advogado. Stress e hipertensão arterial são os males comuns na vida do profissional do Direito. Hoje trago uma boa notícia para os colegas: Azeite, o fio de ouro no prato do jurista.
Uma lenda contada pelos hebreus, “relata que a oliveira nasceu no monte Tabor, no vale de Hebron. Adão pressentindo a sua morte iminente lembrou que o Senhor lhe havia prometido o “óleo da misericórdia”. Então, um querubim enviou-lhe a semente que, após a sua morte, germinou em sua boca.” (*)
Os sábios do azeite dizem que a Grécia – terra da azeitona – não consegue produzir o melhor azeite. Dizem ainda que a Itália, produz um bom azeite, com excelente sabor, mas com pouco odor. Comentam que a Espanha não tem azeitonas com a qualidade das Portuguesas. Assim a combinação clima-solo, fazendo o melhor azeite, com o melhor sabor e odor, é de Portugal. Já comprei muitos azeites portugueses, espanhóis, italianos e inclusive gregos. Fiz a comparação dos sabores, odores e grau de acidez. Confesso que fiquei indeciso, pois todos eram bons. Mas quando estive em Roma experimentei o melhor azeite que já havia experimentado em minha vida. Por isso, particularmente, não concordo com a opinião dos que se dizem serem “expert” em azeites.
Já faz tempo que venho procurando os melhores azeites, não só para minha alimentação, como também pelas propriedades medicinais infindas que tem.
O GRANDE ACHADO: Ano de 2012. Produção do primeiro azeite extra- virgem, cem por cento paulista. Puríssimo, feito artesanalmente com azeitonas colhidas à mão, de qualidade superior aos importados, o azeite extra-virgem SERRA DA BOCAINA é produzido na Fazenda Ronco D’Água, no Município de Silveiras (na Serra da Bocaina, Estado de São Paulo – próximo do Rio de Janeiro). Um dos seus sócios-proprietários é o empresário Sr. Dominique Pierre Faga, dono da empresa Diário das Leis, que importou uma máquina da Itália para a extração do azeite extra-virgem, dos frutos das oliveiras plantadas em sua fazenda.
Como não poderia deixar de ser, fui provar esse azeite extra-virgem. Ao abrir a garrafa, senti o aroma fresco e forte do mais puro azeite que pude provar. Aroma bem característico de azeite artesanal, com gosto do fruto verde bem agradável ao paladar. Verificando o documento de análise em laboratório, constatei que esse azeite tem uma acidez de 0,2% (quando a maioria dos importados tem no mínimo 0,3%). Portanto, trata-se de azeite extra-virgem muito especial. Pela tabela regulamentar, é considerado azeite extra-virgem os que tiverem acidez inferior a 0,8%. Vale a pena provar esse azeite.
Foi feito com azeitonas do tipo ARBEQUINA. Sua árvore é rústica, com copa média, de porte aberta tipo chorão. Inicia a produção cedo e é considerada precoce de alta produção. Seu fruto (azeitona) é pequeno, globoso e simétrico, de alta produção de azeite de boa qualidade, frutado, fresco com cheiro de amêndoas, qualificado por suas excelentes características organolépticas. Possui teores reduzidos de ácido oléico e de polifenóis o que lhe confere baixa estabilidade. Por sua composição, os azeites de Arbequina são mais delicados que o de outras variedades, em função da oxidação. Uma vez engarrafados, é importante que sejam resguardados da luz e do calor. (**)
O azeite é obtido através da prensa das azeitonas e passa posteriormente por 4 fases: lavagem, moagem, prensa fria e centrifugação.
São necessárias de 1300 a 2000 azeitonas para produzir 250 mililitros de azeite.
AZEITE EXTRA VIRGEM: É o azeite excelente, sua acidez não pode ser superior à 0,8%. Quanto mais baixa a acidez, “mais virgem” ele é. Não sofre nenhum tipo de refinamento químico, por isso é mais puro e mais rico em nutrientes, sendo o mais saudável de todos os azeites. É resultado da primeira prensagem a frio das azeitonas.
AZEITE VIRGEM: É o azeite de boa qualidade, porém pode apresentar ligeiríssimo defeitos de cheiro e sabor quando em comparação ao extra virgem. Sua acidez é superior à 0,8%. Produto da segunda prensagem. Alguns azeites, para serem extraídos, são submetidos a altas temperaturas.
AZEITE LAMPANTE: É um azeite com acidez superior a 3,3%. Este azeite não pode ser consumido diretamente, para ser comercializado, deve sofrer refinação.
AZEITE REFINADO: Azeite lampante refinado quimicamente, cujo processo resulta em perda do gosto, cor, aroma e parte das vitaminas (20 a 40%) e outros nutrientes (inclusive alguns benéficos à saúde). A acidez deste tipo de azeite pode ser a partir de 0,5%.
AZEITE COMPOSTO: é um azeite mais barato, constituído de azeite refinado misturado com outros tipos de óleos, como o de soja, por exemplo. Portanto, não tem o gosto característico de azeite e tem uma qualidade inferior. (***)
O uso diário do azeite de oliva reduz o colesterol e ajuda a prevenir as doenças cardiovasculares, beneficia o fígado e é um tônico nervoso. É uma fonte rica em ômega 3 e vitamina E, que protege contra o câncer e retarda o processo de envelhecimento celular. Ajuda a prevenir a arteriosclerose, melhora o funcionamento do estômago e do pâncreas, estimula o crescimento e favorece a absorção de cálcio. Uma curiosidade é que o azeite conserva suas propriedades até quando aquecido para frituras. Ajuda a combater o acúmulo de gordura visceral (que é a localizada na barriga e é a mais prejudicial à saúde) combatendo a diabetes, entre outras infindas propriedades medicinais e terapêuticas do azeite.
EM TEMPO: O azeite extra-virgem Serra da Bocaina pode ser encontrado na própria Fazenda Ronco D'Água ou diretamente com o Sr. Dominique Pierre Faga, na sede do Diário das Leis:
Rua Bocaina, número 54
Bairro: Perdizes - CEP: 05013-901 - São Paulo - Capital
Telefone: (11) 3673-3080
Fontes:EM TEMPO: O azeite extra-virgem Serra da Bocaina pode ser encontrado na própria Fazenda Ronco D'Água ou diretamente com o Sr. Dominique Pierre Faga, na sede do Diário das Leis:
Rua Bocaina, número 54
Bairro: Perdizes - CEP: 05013-901 - São Paulo - Capital
Telefone: (11) 3673-3080
1) As fotos foram cedidas pelo Sr. Dominique Pierre Faga.
2) * http://www.heavenskitchen.com.br/heavens-detalhesreceita-527.htm
3) ** http://www.olivopampa.com.br/Arbequina.html
4) *** http://saladaverde.com.br/conheca-a-diferencas-dos-tipos-de-azeite
AZEITE DE OLIVA
ResponderExcluirDesde tempos imemoriais o azeite de oliva tem sido usado não só para aguçar o paladar nas refeições triviais do dia a dia, como também para fins terapêuticos.
A sua resistência às temperaturas no fogão, conferem-lhe excelentes resultados ao contrário de outros óleos comestíveis, que tem a sua cadeia de componentes, orgânicos quebrados, nas frituras, com mais facilidade, liberando substâncias que são danosas ao organismo. Daí um grande fator de preferência em frituras. De tempos históricos podemos citar a passagem da Sagrada Escritura onde N.S. Jesus Cristo fala da caridade do bom Samaritano que tratou os ferimentos de uma vitima de ladrões utilizando inclusive o azeite como efeito terapêutico..
Pessoas há que o utilizam como anti-ácido, mesmo fora das refeições; excelente como acompanhante de petiscos, sem contar nas nossas famosas pizzas regadas fartamente com azeite.
Ao longo dos anos o Brasil tem se abastecido com azeite de oliva de várias procedências: ESPANHA; PORTUGAL; ITÁLIA e GRÉCIA, mais raramente da FRANÇA. Nos super Mercados há uma grande variedade em oferta de preços. Entretanto alguns especialistas alertam para o grau de acidez no rótulo, e a mistura de outros óleos comestiveis ao azeite para aumentar o seu volume e evidentemente alterando sensìvelmente sua qualidade e sabor. Algumas marcas declaram no rótulo a mistura, grande parte não.
Com isto tem evidentemente tem seu preço aviltado e fraudam o paladar.
Já que falamos da acidez êste é um fator de peso na escolha da boa qualidade do azeite, sendo os de melhor qualidade os que apresentam menor índice de acidez.
Há alguns anos vem sendo introduzidas no Brasil mudas de procedência italiana, com excelentes resultados no Vale do Paraíba, principalmente nas regiões de maior altitude onde o clima permite o cultivo das Oliveiras. Entre os cultivadores de Oliveiras que tem aprimorado o plantio com êxito está o empresário Dr. Pierre Dominique Faga propietário do Diário das Leis, que há alguns anos também se dedica ao aperfeiçoamento da cultura das Oliveiras. Suas raizes italianas conferem-lhe um constante intercâmbio com seus ramos familiares, que há muito tempo cultivam oliveiras na Sicilia.
O azeite, provem da segunda safra obtida no Vale do Paraíba com produção média e apresenta características dos melhores azeites: pureza; sabor e baixa acidez (inferior a 2%)
Pelo que pude ler o azeite deve ser muito bom. Onde devo me dirigir para comprar?
ResponderExcluirQuem quiser comprar o azeite pode se dirigir à empresa Diário das Leis, na Rua Bocaina, n° 54 - Bairro das Perdizes - Capital de São Paulo. Telefone: (11)3673-3155 (como consta no rótulo do azeite na postagem). Falar diretamente com o Sr. Dominique Pierre Faga.
ResponderExcluirAuguri Dominique. Benvenuto.
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